quinta-feira, 14 de março de 2024

Análise da Parte 2 do livro "REIMAGINAR NOSSOS FUTUROS JUNTOS — Um novo contrato social para a educação"

Após a leitura da Parte 2 do livro "REIMAGINAR NOSSOS FUTUROS JUNTOS — Um novo contrato social para a educação", publicado em 2022 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, registo os seguintes tópicos:


Os professores devem trabalhar de forma colaborativa.


“Ao olhar para 2050, existem quatro princípios orientativos:


  • A interconectividade e as interdependências devem ser a base da pedagogia.
  • A cooperação e a colaboração devem ser ensinadas e praticadas de maneira apropriada em diferentes níveis e idades.
  • Solidariedade, compaixão, ética e empatia devem estar enraizadas na forma como aprendemos.
  • A avaliação deve estar alinhada a esses objetivos e ser significativa para o crescimento e a aprendizagem dos estudantes.”



É necessário priorizar uma políticas educacional bilíngue e multilíngue, desta forma serão apoiadas as identidades culturais dos estudantes e haverá a plena participação na sociedade. Essa educação multilíngue vai certamente gerar mais oportunidades.

As habilidades matemáticas e o numeramento terão de ser também tidos em conta com elevada importância.

A história e o estudo da sociedade vem também contribuir para um conhecimento coletivo onde a filosofia, literatura e artes fortalecem a educação às humanidades.

Domínios da investigação e da ciência trazem também uma enorme importância, num mundo com quantidades sem precedentes de informação não fidedigna. Urge pois que essa informação seja certa e haja uma alfabetização científica.

A alfabetização digital e o know how digital são fulcrais para participação nos ecossistemas digitais, quer seja de uma forma técnica ou de uma forma de análise das políticas digitais.

A educação em direitos humanos desenvolve a capacidade de ação cívica, social e política sustentada, ao ensinar as pessoas a refletir e analisar seu trabalho em conjunto dentro de uma estrutura comum.


Capítulo 5:


Há uma responsabilidade da parte dos professores, na própria seleção, formação desenvolvimento profissional contínuo da mesma maneira que a importância dos professores deve ser cada vez mais relevante e o reconhecimento do seu trabalho como algo primordial para a sociedade.


Capítulo 6:


As escolas deverão ser seguras, protegidas e inclusas. Ao mesmo tempo, as escolas devem ser transformadas com estruturas de apoio a pedagogias diversificadas. As tecnologias são um amparo mas não vem substituir as escolas, como se viu na altura da pandemia. Este contrato social para a educação tem a responsabilidade moral de atender aos novos desafios globais, e mesmo ter em conta as ameaças ao planeta. Assim, as escolas deverão ser mais ecológicas e inspiradas no bem com uma cultura de socialização das comunidades.


Capítulo 7:

Este capítulo é sobre a multiplicidade de espaços e oportunidades educacionais.

Existe o perigo de isolamento antidemocrático dos conhecimentos, pelo que há a necessidade de garantir que as decisões sobre as tecnologias digitais sejam do conhecimento de todos e de forma pública e aberta.


Inclusão social é uma das responsabilidades das escolas, que integram o direito à educação ao longo da vida. Fala-se assim de um “direito à conectividade” (pp. 115) e que engloba uma ampliação do direito à educação.



Deve ser dada grande importância a todos os ecossistemas do planeta. A educação deve visar três tipos de locais de aprendizagem: naturais, construídos e virtuais.



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