O texto abaixo foi escrito por mim na Sala de Aula Virtual Assíncrona 1, no dia 2 de abril, acerca da integração das plataformas virtuais na educação. Tenho agora a oportunidade de refletir um pouco o meu pensamento sobre esta matéria, reformulando o que escrevi e adaptando a minha linha de pensamento com o conhecimento que adquiri até agora, com as sugestões/questões da professora Sara Dias-Trindade, e com os comentários dos meus colegas no debate na sala assíncrona:
As competências digitais de que nos fala o Capítulo 4 escrito por Sara Dias-Trindade, Marcos Andrei Ota e Edgar da Silva Gomes, no livro “Criatividade, educação e inovação social”, Volume 4, são um conceito que engloba um domínio das ferramentas e dos recursos digitais e que transcendem a sua importância a um patamar que gosto de chamar de literacia digital, sendo na minha opinião, nos tempos que correm, tão importantes como saber ler e escrever, estando aliás referidos como “Competências para o Século XXI”, como nos mostra o Capítulo em questão. Essas competências estão em constante evolução, o que obriga a uma adaptação muito rápida associada ao uso das tecnologias. É certo que essas competências vem trazer mais que uma valia, uma fundamental inovação ao espaço Ensino/Aprendizagem, no modelo de ensino combinado - online e offline. Nesse contexto em que surgem as plataformas virtuais na educação, temos como exemplo a utilização da imersividade na educação, patente no vídeo
https://youtu.be/4nwQ36m9aDE em que se proporcionam estudos e práticas onde os alunos podem experienciar ambientes simulados como experiências científicas que seriam impossíveis de efetuar numa sala de aula convencional. Outros exemplos, como as classroom digitais (Haleem, pp. 276), que servem como “elementos facilitadores” para a educação, com a utilização de tablets, portáteis ou outros gadgets tecnológicos, trazem à experiência do ensino mais valias na aprendizagem e na própria motivação para a mesma. Numa época onde o conhecimento se transfigura a cada minuto pois “metade do que é conhecido hoje não era conhecido há 10 anos atrás” (Siemens, pp. 1), devido precisamente às tecnologias digitais - só elas podem funcionar como um aliado do conhecimento servindo a educação e o ensino, moldando os estudantes (todos eles, de todas as idades) para o futuro. Assim, o domínio das ferramentas digitais é um super poder para o presente e para o futuro, pois como diz Siemens, “a nossa habilidade para aprender o que nós precisamos amanhã é mais importante que o que nós sabemos hoje”.
A questão da parte dos próprios professores aprenderem com os alunos é interessante porque relativamente às ferramentas digitais, já existem muitos alunos que irão dominar certas competências, certamente algumas melhores que muitos professores. Com essa dinâmica e abertura, todos aprenderão: os alunos, dominando as ferramentas digitais mas aprendendo os conteúdos da disciplina, e os professores, dominadores das matérias da sua área, aprendendo mais sobre ferramentas digitais com os alunos.
A formação de professores, mas também a sua própria mudança de mentalidade para as novas tecnologias e um adquirir do pressuposto de que as ferramentas digitais são uma mais valia para o ensino só virá beneficiar a educação, porque os professores sempre foram criativos e assim que adquirirem esse pressuposto está lançado um mote que virá mudar e melhorar toda a educação.
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