As bibliotecas “físicas” começaram por utilizar a tecnologia digital para melhorar os seus serviços básicos como a catalogação e organização do acervo. Estas instituições passaram a ter as bases de dados organizadas e sistemas integrados de gestão em bibliotecas, dinamizando assim a informação disponível. Desta forma surgiram as bibliotecas digitais que são constituídas por documentos que são digitalizados e organizados quer sob a forma e material, como exemplo o CD-ROM ou o DVD, quer através da internet sob a forma de servidores que utilizam a nuvem, com o objetivo conservar a integridade dos documentos digitalizados.
A designação de biblioteca digital engloba portanto, digitalização das bibliotecas tradicionais mas também pode ser abrangida por outros conceitos e definições como repositório de informações online, ou um espaço distribuído de informação interligada.
No entanto, e apesar de alguma controvérsia ao redor do termo “biblioteca digital”, há consensos claros de determinados autores, concordando que as bibliotecas digitais não estão confinadas a formatos físicos.
A Biblioteca Nacional Digital de Portugal por exemplo, disponibiliza cerca de 30.000 documentos na sua plataforma. Abrange um património extenso e diversificado com muitos séculos de história e cultura da sociedade portuguesa, como cartografia, espólios, manuscritos, iconografia, etc.
Este tipo de Bibliotecas Digitais dão um passo em frente no que diz respeito à preservação de obras, múltiplos acessos e uma pesquisa e um acesso mais rápido que só é possível com o digital.
Referências Bibliográficas:
ISAÍAS, Pedro. (1999). “Bibliotecas Digitais”, Universidade Aberta, Lisboa.
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