terça-feira, 4 de junho de 2024

Inovação disruptiva vs inovação sustentada



Na Unidade 3 - Processos de Ensino e aprendizagem Digital, ministradas pelas docentes Idalina Lourido e Manuela Simões, aquando do Tema 2 - Modelos Pedagógicos e Estratégias de Ensino e Aprendizagem, foi-nos introduzido uma aplicação que desconhecia. O software Hypothes.is é um software de anotação de texto baseado na Web. Foi possível a todos os formandos discutirem e debaterem a questão da inovação sustentada vs inovação disruptiva, comentando o artigo de Clayton M. Christensen, Michael B. Horn e Heather Staker intitulado "Ensino Híbrido: uma Inovação Disruptiva? Uma introdução à teoria dos híbridos", de maio de 2023. Nesse seguimento, comecei por referir que, de acordo com a minha perspetiva, a inovação sustentada tende a ser mais “segura” no seu próprio conceito de inovação, e como tal, mais lenta a evoluir, contudo, sustenta um padrão que já de si tem provas dadas. Terá a desvantagem de, perante um conceito inovador, demorar a adaptar-se a ele, mesmo que esse conceito possa melhorar muito a educação.





A inovação disruptiva, tenderá a introduzir novos conceitos menos testados de uma forma mais agressiva, que não quer dizer que estejam errados, visará uma melhoria do ensino arriscando conceitos que podem não dar as melhores respostas a curto prazo e vai gerar menos consensos também.

A inovação disruptiva tenderá a introduzir novos conceitos menos testados de uma forma mais agressiva mas mais baratos, mais simples e supostamente mais práticos, visando uma inovação que acaba por ser um risco no sentido que pode não conseguir singrar mas que por outro lado pode ser genial.

As duas visam evoluir e inovar e eu julgo que serão ideais perante públicos-alvos diferentes, em sociedades diferentes, isto é, uma inovação será mais adequada para determinada sociedade e vice-versa. E assim, também se vai dando esta evolução entre as duas inovações, a sustentada e disruptiva, em que os conceitos inovadores que se vão introduzindo se vão testando aos poucos e com isso, obtendo conclusões.


Referências:
Moreira, J. A., & Horta, M. J. (2020). Educação e ambientes híbridos de aprendizagem. Um processo de inovação sustentada. Revista UFG, 20. https://doi.org/10.5216/revufg.v20.66027

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