segunda-feira, 3 de junho de 2024

Os 5 estágios da estrutura de trabalho de Salmon para E-Atividades

Ainda no balanço das temáticas discutidas no fórum da sala virtual assíncrona 1 da Unidade 3 - Processos de Ensino e Aprendizagem Digital do Tema 1 - Recursos Educativos em Ambientes Digitais, no dia 9 de maio, referi que Salmon aborda a importância para que os professores devem estar preparados para a utilização de e-atividades em ambientes pedagógicos online. Isso permitirá uma melhoria das capacidades técnicas do domínio do digital, das fluências digitais e em suma vem trazer um enriquecimento que engrandece a literacia digital de cada professor. Contudo, no fórum, também fiz o contraponto referindo que há fenómenos culturais e sociológicos que podem atenuar esse desenvolvimento. Por outro lado, nem todos os professores estão dispostos a essa mobilização de conhecimentos e atualização contínua. Acho também que é impossível o domínio de todas as ferramentas digitais inerentes às E-atividades mas penso que com a colaboração entre os profissionais vai ser sem dúvida uma grande mais valia: mesmo que um professor não consiga dominar determinada ferramenta digital, pode juntar-se a outro num espaço síncrono ou assíncrono onde a inclusão de ideias, a adaptação e a colaboração com todos só vai trazer mais conhecimento e experiências novas e interessantes para o ensino/aprendizagem.


Salmon refere que as “e-atividades são importantes para o mundo da aprendizagem online porque implementam princípios bem planificados e pedagogias úteis para a aprendizagem” (p. 3). O mesmo autor apresenta-nos o seu modelo de 5 estágios da estrutura de trabalho para E-Atividades, que vai desde o início com as boas vindas (acesso e motivação) ao desenvolvimento final:








As E-atividades são sem dúvida uma mais valia para o ensino. Ainda no fórum da sala virtual assíncrona 1 referi isso mesmo e acrescentei que tem de haver uma adequação e planificação das E-Atividades de uma maneira pensada e adequada à turma. Conseguir planificar espaços temporais dentro da sala de aula por exemplo, utilizando a ferramenta Learning Designer utilizando a ferramenta Learning Designer. O Learning Designer permite planificar quais vão ser os espaços temporais, quantidade de alunos envolvidos nas atividades, e permitindo elaborar, por exemplo, uma aula híbrida, em que há recurso ao espaço físico e posteriormente, ao espaço digital, havendo uma continuidade da aula num paradigma que junta o analógico ao digital.



Referências Bibliográficas:

Gilly Salmon, E-tivities: The key to active online learning, 2022. London: Kogan Page


Goulão, Fátima; org. - Desenho de e-atividades para ambientes digitais. Lisboa: Universidade Aberta, 2024. 62 p. (eUAb. Educação a Distância e eLearning; 20). ISBN 978-972-674-964-6
Disponível em:
https://doi.org/10.34627/uab.ead.20


Goulão, Fátima; org. - Desenho de e-atividades para ambientes digitais. Lisboa: Universidade Aberta, 2024. 62 p. (eUAb. Educação a Distância e eLearning; 20). ISBN 978-972-674-964-6
Disponível em:
https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/15842


Moreira, J., Henriques, S., Barros, D., Goulão, M. F., & Caeiro, D. (2020). Atividades de Aprendizagem Digital. Educação Digital em Rede: princípios para o design pedagógico em tempos de pandemia, pp. 40-47. Universidade Aberta.

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