Finalizando a sala virtual assíncrona 1, respeitante à Unidade Curricular 5 - Avaliação Digital, ministrada pelas docentes Angélica Monteiro e Ana Machado, tenho ainda a referir algumas opiniões que teci, que tem a ver com uma ideia concreta que o colega Luís Costa lançou que se relaciona com alguma dificuldade que o professor pode ter em avaliar mediante certas rubricas mais ambíguas. Assim, referi no fórum que na minha opinião, a verdade é que por mais grelhas de observação que possamos fazer, o resultado final da avaliação que apresentamos vai trazer sempre aquela questão de "Poderia ter avaliado melhor?". Não há dúvida, contudo, que esses parâmetros vem ajudar e se o aluno estiver clarificado tanto melhor. Por isso é que o conceito de feedback é uma grande ajuda e uma grande valia no processo, pois esse diálogo com o aluno vem clarificando as suas próprias expetativas. Por mais mais específicos que possam ser, certos termos acabam por no final trazer aquele sentimento de que ainda assim, são vagos.
A colega Liliana Pinto referiu uma ideia em que debateu que as maiores dificuldades em inovar vêm dos professores mais novos, o que não acaba por ser curioso. Eu referi no fórum que também tenho essa ideia, ou melhor, não acho que a idade do professor, velho ou novo, tenha grande impacto na inovação do mesmo. O professor deve ter vocação. E quando a tiver, certamente vai procurar inovar, melhorar, e não estagnar. Se o seu processo de ensino é bom e merece ser mantido tanto melhor. Se há inovações tecnológicas que podem não trazer nada de impactante para um processo de ensino/aprendizagem para um determinado público alvo também posso concordar. Portanto, nem tudo é mau no professor "new age", pelo contrário, contudo esse próprio professor será capaz, dado o seu interesse em melhorar em prol dos alunos, de inovar.
Finalizando, a questão muito pertinente do caos da informação, que foi lançada pelo colega Pedro Augusto. Em relação a isso, tive a oportunidade de escrever o seguinte: Esse caos de informação que pode imperar tipicamente no ensino digital pode no paradigma onlife que temos vindo a testar, vir a ser uma constante. Nesse contexto, apesar do caos, a informação que vai surgir em excesso pode ser mais aproveitada por um educando do que por outro e vice-versa. O papel do professor pode, com as utilizações do feedfoward que e com o feedback, traduzir-se no caminho que se pretende, encaminhando o aluno. Mas esse excesso de informação que pode trazer algum caos pode também levar a todos à aprendizagem, professor incluído. Acho que não há exemplo melhor de onde isso pode acontecer do que no ensino digital.
Ficaria assim fechada a sala virtual 1, muito enriquecida com as opiniões de todos, em que o papel da avaliação sumativa e a avaliação formativa foram amplamente debatidos, ressalvando a importância do feedback aliado ao feedfoward.
Sem comentários:
Enviar um comentário