Ainda referente ao primeiro fórum respeitante à Unidade Curricular 5 - Avaliação Digital, ministrado pelas docentes Angélica Monteiro e Ana Machado, surgiu de forma natural o tema sobre as atividades autênticas, onde o colega Pedro Augusto deu o seu contributo e opinião sobre o Ensino Profissional, área em que o colega tem vindo a especializar-se ao longo de todos estes anos. O Pedro referiu a especificidade do Ensino Profissional, onde nem todos os alunos vão ser ou têm de ser Engenheiros ou Doutores, como referiu, questionando: “Estaremos tão "rígidos" assim para não potenciar as diferentes vocações?”
Como professor do Ensino Profissional, procurei também dar o meu contributo, salientando o artigo sobre avaliação digital de Isolina Oliveira e Alda Pereira, tendo, após leitura atenta ao artigo, elaborado este esquema que resume sucintamente os critérios para uma atividade autêntica:
Efetivamente, ao contrário de outros países onde o Ensino Profissional filtra muitos dos melhores alunos, especializando-os nas suas apetências, tal não acontece no nosso sistema, na maior parte dos casos, onde os alunos são inseridos em cursos sem vocações, ora por falta de oferta, ora por necessidade de somente “fazer número”. Para finalizar, a autenticidade que é referida no artigo, traça uma relação com o mundo real, o mundo do trabalho, o mundo do saber fazer, o mundo “autêntico”, onde a avaliação digital autêntica vem “configurar os contextos para o desenvolvimento das competências desejáveis na sociedade atual”.
Referências:
Oliveira, Isolina e Pereira, Alda (2021). Avaliação digital autêntica: questões e desafios. RE@D - Revista de Educação a Distância e Elearning, Volume 4, Número 2.
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